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Em nossa postagem anterior (Incêndios e o resgate de animais - não basta boa vontade) vimos que é necessário a capacitação técnica de todos as pessoas envolvidas no resgate de fauna silvestre. Hoje, vamos tratar em si do resgate e reabilitação da fauna silvestre.


Durante o período em que atuei com Resgate de Fauna pude constatar que:

A) Grande parte dos animais silvestres resgatados eram espécies comuns e de grande abundância populacional. B) Em geral necessitavam de cuidados e reabilitação por causa de algum tipo de interação com seres humanos (pessoas despreparadas que achavam de dariam conta do resgate, automóveis, cães domésticos, animal de cativeiro ou gaiolo ilegais etc.). C) Uma proporção significativa morre durante o processo de reabilitação principalmente devido a ferimentos e/ou não adaptação ao cativeiro.

Após cada resgate e/ou reabilitação bem sucedido deparávamos com outro grande problema - Qual será agora o destino destes animais? Era portanto, necessário avaliar:

1) Há condições de retornar à natureza? Conheço a procedência do animal?

2) Deverá permanecer em cativeiro pelo resto da vida? Para onde será levado em definitivo, uma vez que não nossos recintos eram para estadia provisória e não definitiva.


A verdade é que tanto a opção 1 ou 2 atesta a importância no resgate de fauna silvestre para a conservação das espécies. Sugiro que em ambas as opções estes animais sejam de alguma forma utilizado na edução ambiental devido a mensagem educacional que inspiram. Cada animal resgatado tem uma história que pode e deve ser usada em programas de Educação Ambiental para conscientização da população.


Deseja se capacitar para atuar com Resgate de animais Silvestres?

Foi por esse motivo que desenvolvemos na Bioconservation o curso de Resgate, soltura e monitoramento de animais Silvestres. Com o objetivo de capacitar o aluno a realizar de forma correta e segura para ambos (animal e a própria pessoa) o resgate de fauna silvestre.

Faça sua inscrição enquanto ainda temos vagas! última edição desse ano: https://www.bioconservation.eco.br/resgate-de-fauna

Texto de Rafael C. Moura (Biólogo e MsC.) - atuou no Projeto Fauna Viva (prevenção de atropelamentos, resgate e monitoramento de animais silvestres).

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Os impactos do fogo em uma floresta pode se dar de forma imediata ou a longo prazo. De forma imediata com a morte de animais e perda de habitat. A longo prazo podemos citar o tempo de recuperação da área afetada, principalmente quando se trata de ecossistemas que não estão adaptados ao fogo. Como podemos ver, dependendo do local, os incêndios representam grave perda habitat e consequentemente, biodiversidade.


Como os incêndios afetam os animais?


Diante de um incêndio Em meio ao fogo poucas opções restam aos animais. Quem pensa que eles saem correndo ou voando e que teremos apenas vegetação queimada se engana profundamente. Animais que vivem em tocas no chão ou em árvores geralmente entram em suas tocas para se esconder, onde podem morrer queimados ou sufocados. Animais mais lentos, nem sempre conseguem fugir das chamas quando o fogo se desloca rapidamente.


Lembro que recebíamos no Fauna Viva diversos animais sem queimaduras no corpo, porém, com as patas em carne viva após incêndios. Acontece que após as queimadas muitos começam a se deslocar pelas cinzas que ainda estão muito quentes, causando graves queimaduras nas patas.


Sempre após queimadas nossa equipe tinha trabalho redobrado no resgate e monitoramento de animais. Daí a importância de estar bem capacitado. Nessas horas não adianta apenas boa vontade em querer ajudar. Muitas pessoas não se dão conta que um resgate feito de qualquer forma pode agravar a situação de um animal ferido, gerar fraturas e até a morte prematura com a utilização errada de equipamentos.


Foi por esse motivo que desenvolvemos na Bioconservation o curso de Resgate, soltura e monitoramento de animais Silvestres. Com o objetivo de capacitar o aluno a realizar de forma correta e segura para ambos (animal e a própria pessoa) o resgate de fauna silvestre.


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Texto de Rafael C. Moura (Biólogo e MsC.) - atuou no Projeto Fauna Viva (prevenção de atropelamentos, resgate e monitoramento de animais silvestres).


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Atualizado: 22 de abr.

Em particular, considera-se que de uma ou várias espécies de carnívoros primitivos do "tipo" e tamanho de raposas pertencentes ao gênero Miacis pode ter progressivamente surgido o primeiro e definitivo canídeo, o Prohesperocyon.


A primeira evidência foi encontrada em particular em uma região do crânio desses animais. Você saberia dizer qual? Nós veremos isso em detalhe em nosso curso sobre Biologia, Ciência e Conservação de Canídeos Silvestres que ocorrerá dia 05/10/19, garanta logo sua vaga antes que acabe! Acesse agora mesmo e faça sua inscrição: https://www.bioconservation.eco.br/biologia-canideo


No final do Eoceno (37 Ma), espécies do gênero Hesperocyon começam a surgir. Uma única espécie, H. gregarius e era encontrado nos ermos das Grandes Planícies norte Americanas. Algumas dessas espécies estabeleceram grupos mais avançados de hesperocyonines e outros canídeos. Uma delas, o Archaeocyon pavidus (figura), por sua vez, deu origem à grande subfamília Borophaginae e também a uma espécie primitiva de Leptocyon (membros ancestrais da subfamília Caninae - todos os canídeos viventes).


A Archaeocyon pavidus (acima) é um Borofagídeo primitivo. Como os membros da Subfamíla Borophaginae eram conhecidos?


Isso é só um gostinho do que vai rolar em nosso curso! Vem com a gente!


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Kathleen Munthe. The Skeleton of the Borophaginae (Carnivora, Canidae) University of California Press.

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