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Um estudo liderado por Christina Schroeder, do Instituto de Biociência Molecular da UQ, traz uma excelente notícia ao descobrir que Moléculas no veneno da caranguejeira (Haplopelma schmidti) podem ser usadas como uma alternativa aos analgésicos opióides ("semelhante ao ópio", para efeitos parecidos com o da morfina) para pessoas que buscam alívio da dor crônica.


Sua pesquisa trás uma luz para a atual crise de opióides em todo o mundo, pois significa alternativas urgentes à morfina e drogas semelhantes à morfina, como fentanil e oxicodona, são desesperadamente necessárias. Schroeder disse que "Embora os opióides sejam eficazes na produção de alívio da dor, eles trazem efeitos colaterais indesejados, como náusea, prisão de ventre e risco de dependência. A pesquisa descobriu que uma mini-proteína no veneno de uma caranguejeira, conhecida como Huwentoxin-IV, se liga aos receptores de dor no corpo. Ao usar uma abordagem tripla no projeto de drogas que incorpora a mini-proteína, seu receptor e a membrana circundante do veneno da aranha, alteramos essa mini-proteína, resultando em maior potência e especificidade para receptores específicos de dor garantindo que a quantidade certa de mini-proteína se prenda ao receptor e à membrana celular que circunda os receptores da dor. O processo foi testada em modelos de camundongos e demonstrou funcionar efetivamente. "As descobertas segundo Schroeder potencialmente podem levar a um método alternativo de tratamento da dor sem os efeitos colaterais e reduzir a dependência de muitos indivíduos dos opióides para o alívio da dor".


REFERÊNCIA

Akello J. Agwa, Poanna Tran, Alexander Mueller, Hue N. T. Tran, Jennifer R. Deuis, Mathilde R. Israel, Kirsten L. McMahon, David J. Craik, Irina Vetter, Christina I. Schroeder. Manipulation of a spider peptide toxin alters its affinity for lipid bilayers and potency and selectivity for voltage-gated sodium channel subtype 1.7. Journal of Biological Chemistry, 2020; 295 (15): 5067 DOI: 10.1074/jbc.RA119.012281

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Atualizado: 22 de abr.

O fenômeno geral da seleção sexual frequentemente pode ser dividido numa subcategoria amplamente difundida e importante em aves. Essa subcategoria envolve um sexo, escolhendo indivíduos do outro sexo, é chamado de seleção intersexual. Como as aves fêmeas geralmente são o sexo “exigente”, essa subcategoria também é às vezes chamada de “escolha feminina”, mas o uso dessa terminologia está diminuindo, porque os machos às vezes também são exigentes.


Alguns machos provam seu valor fornecendo benefícios diretos: quando uma fêmea acasala com um macho de alta qualidade (grande aptidão), em geral a fêmea obtém vários tipos de recursos que aumentam sua própria aptidão. Podemos citar aqui pássaros que se reproduzem em ninhais ou locais de “nidificação comunitária”. Nestes locais, o centro da colônia geralmente são os locais menos expostos aos predadores. As fêmeas preferem, então, acasalar com os machos que podem defender melhor uma posição central no ninhal porque se beneficiam diretamente disso (sucesso na criação dos filhotes).


No entanto, na maioria das vezes é muito difícil determinar precisamente o que as fêmeas estão selecionando: elas estão escolhendo o macho mais atraente, o território de melhor qualidade ou baseando sua escolha em alguma combinação dessas e de outras informações?



Saiba mais sobre atração de parceiros

O curso Condução de Observação de Aves  trata de forma aprofundada essa e outras temáticas referente a ornitologia e a condução de Observação de Aves no Brasil, seguimento que emprega muita gente logicamente devido a nossa exuberante avifauna. O seguimento cresce a cada ano e hoje é a forma e o meio de sustento de muitas pessoas! Aproveite e faça logo sua inscrição e saiba em detalhes o que significa seleção intersexual e benefícios diretos!

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Atualizado: 22 de abr.

Animais em cativeiro que não apresentam comportamento natural podem estar sofrendo com a inadequação do recinto. Quando livres na natureza, podem percorrer grandes distâncias para se alimentar, em busca de abrigo e parceiros sexuais, etc.


Em geral, quando em cativeiro, os animais podem apresentar comportamentos anormais que não nada agradáveis de se ver. Peça fundamental para reverter esse processo são as técnicas aplicadas em Enriquecimento Ambiental. O Enriquecimento Ambiental objetiva fazer com que os animais possam dedicar mais tempo em seus comportamentos naturais, como vigilância e demarcação de território, captura de presas e brincadeiras.


Recintos que não permitam ao animal a expressão de comportamentos específicos (e.g. fuga), pode apresentar agressividade, hipersexualidade, auto-mutilação, movimentos

estereotipados, ou desenvolver quadros depressivos que dependendo da gravidade pode até levar a morte.


Para isso, existem diversos tipos de enriquecimento que iremos apresentar em nosso curso de Técnicas de Manejo de Animais Silvestres; curso que dedicaremos inteiramente a ensinar a adequação de recintos inclusive com aplicação de técnicas de estímulos de enriquecimento ambiental.


Para tanto, para que as técnicas utilizadas sejam eficientes é necessário conhecer bem o comportamento dos animais a fim de criar melhores condições para sua manutenção em cativeiro.

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