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Atualizado: 22 de abr. de 2024

A partir da década de 1940 a Leucena (Leucena Leucocephala) foi estimulada a ser plantada pelo mundo como uma espécie forrageira (plantas usadas como fonte de alimento para os animais). As folhas e ramos jovens apresentam teores de 25% de proteína bruta, sendo ótimas para alimentação de animais e por esse, e, alguns outros benefícios já chegou a ser conhecida como "A Árvore Milagrosa".


Todavia, tirando os benefícios para alimentação animal, quando se trata de conservação da Biodiversidade, essa espécies não tem nada de milagrosa! A Leucena é uma leguminosa oriunda do México e América Central com alto potencial adaptativo que estabelece uma relação de dominância com a flora nativa, invadindo rapidamente o novo ambiente. Vale lembrar que as espécies invasoras são consideradas a segunda maior causa mundial de extinções e da perda da diversidade biológica!


Hoje a L. Leucocephala é considerada uma das 100 piores espécies invasoras do mundo, sendo de difícil manejo. Quando cortada ela rebrota pelo tronco e pelas raízes, sua vagem contem de 15 à 25 sementes que conseguem permanecer por um longo tempo no banco de sementes do solo, dificultando ainda mais a sua erradicação. Uma das tentativas para solucionar esse problema apontado por especialistas seria plantar cada vez mais espécies nativas, fazendo um repovoamento no local. Desta forma, a medida que as nativas crescem sombreando o local, ocorra a eliminação ou exerça dificuldade ao crescimento da Leucena.


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Já curte deixe algum comentário sobre a Leucena Leucocephala!


Redação: Joel Leal. Estagiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.


Redação: Joel Leal. Estagiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.


Referência: Martelli, A. (2022). Uma proposta de erradicação da espécie exótica invasora denominada Leucena em uma área do município de Itapira-SP e o favorecimento da biodiversidade local. Revista Verde Grande: Geografia E Interdisciplinaridade, 4(02), 275–287. https://doi.org/10.46551/rvg2675239520222275287

 
 
 

Atualizado: 22 de abr. de 2024


As Araras híbridas nascem a partir do cruzamento de duas espécies diferentes de Araras; nesse caso trata-se do cruzamento da Arara canindé (Ara ararauna) e araras-vermelhas (Ara chloropterus)! Um dos fatores que possibilitaram esse cruzamento, é que, na escala evolutiva, as duas espécies são bem próximas.


A literatura indica que por serem estéreis não haveria sobrevivência de filhote de casais híbridos, porém, não é bem o que foi registrado. Em dezembro de 2010, na cidade de Campo Grande (MS), em um monitoramento, foi fotografado um filhote resultante do cruzamento de duas araras híbridas tentando dar o seu primeiro voo de um ninho. Esse foi o primeiro registro de nascimento de um cruzamento de Araras híbridas! Sabe-se que a hibridação é bastante comum em cativeiro sendo praticada a mais de 80 anos, na intenção de passar características desejadas de uma espécie para outra. No caso do cativeiro, o objetivo é apenas estético. Desta forma, alguns problemas oriundos do hibridismo que veremos a seguir não tem muita importância.


Apesar da beleza ao "misturar" cores das duas espécies (canindé e vermelhas), as Araras híbridas preocupam os veterinários e biólogos por não saberem muito sobre elas, ou seja, como elas interagem com as outras duas que não são híbridas, sua ecologia etc. e também porque um indivíduo híbrido, em última instância perde valor biológico (genética diferente dos pais). Um dos fatores mais preocupantes que se sabe, é que são reduzidas de fertilidade e de fecundidade podendo assim ter uma maior mortalidade de filhotes e juvenis.


Comente se você já tinha ouvido falar das araras híbridas! Deixe aqui seu comentário!


Redação: Joel Leal. Estagiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.


Referência

GUEDES, NMR 2012. Araras da Cidade. In:Thiago Lopes Quevedo. Araras da cidade – Músicas do Mato. Gráfica e Editora Alvorada, Campo Grande-MS. 160p. ISBN 978-85-8178-032-2. p.45-140.

 
 
 

Atualizado: 22 de abr. de 2024

A orca (Orcinus orca), que não são baleias - vale a pena lembrar - e sim golfinhos, é a terceira espécie da Ordem Cetacea mais confinada em cativeiro. São conhecidos pela sua distribuição global, comportamento abrangente, inteligência e complexidade social. Recentemente tivemos o caso da orca Lolita que por mais de meio século foi mantida em confinamento e acabou morrendo no aquário do Miami Seaquarium.


Os dados científicos sobre como as orcas capturadas e mantidas em cativeiro se comportam, apontam uma ampla gama de comportamentos anormais e que infelizmente, muitas morrem em uma idade precoce por infecções e outras condições de saúde que incluem o impacto do stress crônico na fisiologia do animal. É importante ressaltar tudo isso é incomum quando estão em vida livre.


Um estudo de Marino e colaboradores (2020) afirma que as orcas são pobres candidatos para manutenção em cativeiro, sugerindo que é necessária uma mudança radical no seu tratamento para satisfazer as suas necessidades complexas e minimizar os efeitos nocivos do cativeiro.


Comentem a sua opinião sobre esse artigo. Será que mesmo tendo manutenções em cativeiro e mudanças radicais no tratamento das orcas, isso seria o suficiente para mantê-las bem em cativeiros? Sobre esse e outras questões de adequação ao cativeiro iremos discutir em nosso curso de Manejo e Monitoramento de Animais Silvestres: Técnicas de Manejo de Animais Silvestre. Faça logo sua inscrição! Não perca essa grande oportunidade! Vem com a gente!


Redação: Joel Leal. Estágiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.

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Lori Marino, Naomi A. Rose, Ingrid N. Visser, Heather Rally, Hope Ferdowsian, Veronica Slootsky. The harmful effects of captivity and chronic stress on the well-being of orcas (Orcinus orca), Journal of Veterinary Behavior, Volume 35, 2020, Pages 69-82, ISSN 1558-7878, https://doi.org/10.1016/j.jveb.2019.05.005

 
 
 

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