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Atualizado: 22 de abr.

A orca (Orcinus orca), que não são baleias - vale a pena lembrar - e sim golfinhos, é a terceira espécie da Ordem Cetacea mais confinada em cativeiro. São conhecidos pela sua distribuição global, comportamento abrangente, inteligência e complexidade social. Recentemente tivemos o caso da orca Lolita que por mais de meio século foi mantida em confinamento e acabou morrendo no aquário do Miami Seaquarium.


Os dados científicos sobre como as orcas capturadas e mantidas em cativeiro se comportam, apontam uma ampla gama de comportamentos anormais e que infelizmente, muitas morrem em uma idade precoce por infecções e outras condições de saúde que incluem o impacto do stress crônico na fisiologia do animal. É importante ressaltar tudo isso é incomum quando estão em vida livre.


Um estudo de Marino e colaboradores (2020) afirma que as orcas são pobres candidatos para manutenção em cativeiro, sugerindo que é necessária uma mudança radical no seu tratamento para satisfazer as suas necessidades complexas e minimizar os efeitos nocivos do cativeiro.


Comentem a sua opinião sobre esse artigo. Será que mesmo tendo manutenções em cativeiro e mudanças radicais no tratamento das orcas, isso seria o suficiente para mantê-las bem em cativeiros? Sobre esse e outras questões de adequação ao cativeiro iremos discutir em nosso curso de Manejo e Monitoramento de Animais Silvestres: Técnicas de Manejo de Animais Silvestre. Faça logo sua inscrição! Não perca essa grande oportunidade! Vem com a gente!


Redação: Joel Leal. Estágiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.

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Lori Marino, Naomi A. Rose, Ingrid N. Visser, Heather Rally, Hope Ferdowsian, Veronica Slootsky. The harmful effects of captivity and chronic stress on the well-being of orcas (Orcinus orca), Journal of Veterinary Behavior, Volume 35, 2020, Pages 69-82, ISSN 1558-7878, https://doi.org/10.1016/j.jveb.2019.05.005

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Atualizado: 22 de abr.

Existem vários nomes para se referir aos animais da Classe Reptilia [répteis], Ordem Squamata [répteis escamados], Subordem Serpentes [ou ofídios]. Estes animais podem ser chamados, dependendo do local de serpentes, ofídios, víboras, cobras, etc..


No Brasil, o termo cobra e serpente são utilizados para designar popularmente esses animais. Mas a confusão não para por aí. O termo víboras, por exemplo, são cobras (ou serpentes) da família Viperidae. É nessa família que encontramos três grupos de serpentes peçonhentas de interesse médico no Brasil, ou seja, que podem causar acidentes moderado e/ou grave. São eles: as jararacas (Bothrops), cascavéis (Crotalus) e a bico-de-jaca (Lachesis muta). Porém, não pense que todas as cobras peçonhentas no Brasil são viperídeos. As cobras-corais verdadeiras (Micrurus e Leptomicrurus) pertencem à Família Elapidae e também são peçonhentas.


Gostou do assunto? Quer saber mais? Não perca nosso curso de Serpentes peçonhentas do Brasil dia 08/10/22. Última oportunidade de 2022!


Acesse nosso site: https://www.bioconservation.eco.br/serpentes-peconhentas-brasil

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Sempre destacamos em nossos cursos aos nossos alunos a importância de estar pronto e capacitado para quando a oportunidade chegar. É importante já estar preparado e assim já sair na frente no preito à uma vaga de emprego, uma vez que a maioria das pessoas procura a capacitação só quando a oportunidade surge. O problema de deixar para depois é que a oportunidade pode passar. Começamos nosso post falando sobre isso porque em um futuro próximo um grande oportunidade irá surgir para biólogos e veterinários.


No dia 06/10/21 foi criada a Portaria do Ministério do Meio Ambiente que instituiu o Programa Nacional de Resgate de Fauna Silvestre. O programa, chamado Resgate+ terá, entre suas finalidades e objetivos estratégicos:

  • A adoção de medidas visando afugentamento,

  • Resgate,

  • Atendimento e assistência de animais silvestres em situação de risco e vulnerabilidade nos seis biomas do país.

  • A redução da perda de biodiversidade da fauna em decorrência de eventos naturais extremos ou acidentes ambientais causados por ação humana,

  • E orientação da destinação adequada dos animais atendidos em operações de resgate e assistência.

Sob a coordenação da Secretaria de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, buscará articular e desenvolver parcerias com outros órgãos governamentais, o setor privado e a sociedade civil, visando a implementação dos seus objetivos

O Resgate+ terá que disponibilizar bases operacionais estrategicamente localizadas, com pessoal treinado e equipamento específico, para realizar as ações de afugentamento, resgate, salvamento e recuperação de fauna silvestre em situação de risco.


Todavia, não fique pensando apenas nessa portaria, licenciamentos e consultarias continuam a ocorrer em todo o país a todo o momento com autos e baixos de oportunidades. Bem como, devido a perda de habitat e outros fatores, o encontro de animais silvestres e pessoas continua a ocorrer com certa frequência, necessitando de resgate e posterior soltura.


A Bioconservation oferece um curso que já está na 20º turma com grande conteúdo prático sobre Resgate, soltura e monitoramento de Animais Silvestres! Em nossa grade fixa de cursos desde o surgimento da Bioconservation a mais de 6 anos, essa temática sempre foi nossa preocupação técnica de preparar qualquer pessoa interessada no assunto. O uso de um equipamento de resgate tanto pode salvar quanto pode salvar, lesionar, mutilar ou até mesmo matar um animal no momento do resgate. Desta forma, é importantíssimo a boa capacitação para a segurança e uso correto dos equipamento. Tudo isso, envolve planejamento, técnicas e métodos para resgate seguro de animais silvestres. As inscrições para a nossa próxima turma estão abertas e esperando por você. Acesse: https://www.bioconservation.eco.br/resgate-de-fauna

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